segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ecos do 1º Congresso de Xadrez Pedagógico dos Países de Língua Oficial Portuguesa (II)

Escola 31 Janeiro Vítor Guerra (MN) e professor de xadrez na Escola 31 de Janeiro, da Parede, desenvolve, há vários anos, um interessante projecto de ensino de xadrez com carácter curricular que no último ano lectivo envolveu cerca de 450 alunos.

As aulas são ministradas tal como em qualquer outra disciplina, havendo horários, marcação de faltas, fichas de exercícios, testes e vários tipos de avaliação.

ÁREAS EM QUE SE NOTAM MELHORIAS COM A PRÁTICA DO XADREZ:

Concentração; Memória; Capacidade de leitura, Pensamento lógico-formal, Interacção Social; Respeito pelas Regras e pelo árbitro, Cálculo matemático.

O professor deve usar uma linguagem específica para trabalhar com os escalões etários mais baixos.

Segundo Victor Guerra para se trabalhar com os escalões etários mais baixos é necessário utilizar uma linguagem específica recorrendo com frequência a simbologias.  Se dissermos, por exemplo,  a um miúdo de 5 anos se prefere 1 moeda de 2 euros ou 3 moedas de 0,50 ele opta pelas 3 moedas de cinquenta cêntimos porque não tem noção do valor. Associa o valor à quantidade quando de facto deverá ser primeiro pela qualidade e depois pela quantidade. Mas não é fácil explicar isto a crianças de 5 ou seis anos. O mesmo acontece quando se pretende explicar o valor das peças no jogo de xadrez. Por exemplo, se se quiser ‘negociar’ a troca de um Rei pelas peças todas elas não hesitam e optam pela 2ª opção.

Continuaremos, nos próximos dias, a revelar neste blog mais algumas experiências e reflexões partilhadas neste 1º Congresso de Xadrez Pedagógico.

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